Existem diferenças entre a pintura comum e a pintura predial?

Imagem/reprodução: Canva

A pintura é uma das fases mais esperadas durante uma obra, seja em uma casa ou em um edifício, mas o que a maioria das pessoas não sabe é que a pintura predial apresenta desafios e exigências muito diferentes da pintura comum, tanto em relação aos tipos de tinta utilizados quanto às técnicas aplicadas pelos pintores.

Enquanto a pintura de uma residência geralmente foca em acabamento e proteção moderada, a pintura predial requer cuidados especiais para garantir durabilidade e resistência às intempéries, além de técnicas específicas para os pintores que vão trabalhar em altura. Vamos explorar as diferenças entre os dois tipos de pintura e entender os desafios que cada um apresenta.

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Diferenças nos tipos de tinta

A escolha da tinta é crucial para qualquer projeto de pintura, mas no caso da pintura predial, essa escolha se torna ainda mais importante devido às exigências de resistência e durabilidade.

Na pintura comum, os pintores utilizam frequentemente tintas à base de água, como látex e acrílica, que são ideais para ambientes internos, pois oferecem bom acabamento, fácil aplicação e limpeza. Para áreas externas residenciais, a tinta acrílica é amplamente utilizada por ser resistente ao mofo e garantir durabilidade em contato com sol e chuva.

Já na pintura predial, as exigências são mais rigorosas. Pintores que atuam em edifícios precisam de tintas mais resistentes, como as elastoméricas ou emborrachadas, que oferecem proteção superior contra o desgaste causado pelo clima. Essas tintas são mais flexíveis, evitando rachaduras em pequenas movimentações estruturais e são capazes de resistir a ventos, umidade e o sol por longos períodos.

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As técnicas de aplicação

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As técnicas de aplicação na pintura comum e na pintura predial também são bastante diferentes. Em residências, os pintores geralmente utilizam pincéis e rolos, aplicando a tinta em camadas uniformes para garantir um acabamento estético, o uso de andaimes ou escadas é mais simples e a execução do trabalho é mais segura, sem a necessidade de grandes equipamentos.

Por outro lado, na pintura predial, o uso de andaimes maiores e cadeiras suspensas é indispensável para que os pintores possam alcançar grandes alturas, e a aplicação da tinta é feita muitas vezes por pulverizadores de alta pressão, que permitem uma cobertura uniforme em áreas extensas. A pintura predial também exige planejamento, pois as condições climáticas como vento e chuva podem comprometer a secagem e a aderência da tinta nas superfícies.

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Os cuidados necessários na pintura predial

A pintura predial requer cuidados extras que vão além da escolha da tinta. Os pintores que trabalham em prédios enfrentam desafios de segurança e condições climáticas adversas, que impactam diretamente a durabilidade do trabalho realizado.

Na pintura predial os edifícios estão expostos a sol, chuva e vento intensos, por isso, é necessário preparar a superfície de forma adequada antes da pintura, o que inclui correções de infiltrações, tratamento de trincas e aplicação de impermeabilizantes. Além disso, as tintas precisam ser resistentes à radiação UV para manter a cor e a qualidade por mais tempo.

A altura também representa um grande desafio para os pintores na pintura predial. Para garantir a segurança dos profissionais, é obrigatório o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), além de sistemas de andaimes ou cadeiras suspensas que possibilitam o acesso às áreas mais altas. A técnica de aplicação também precisa ser adaptada, com produtos que ofereçam cobertura mais eficiente e secagem rápida.

Os impactos na durabilidade e estética

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A escolha da tinta e a técnica utilizada pelos pintores influenciam diretamente a durabilidade e a estética, tanto em pintura comum quanto em pintura predial. No caso dos edifícios, uma pintura mal executada pode comprometer a proteção estrutural e estética da construção, resultando em desbotamento, rachaduras ou infiltrações.

Em termos de estética, a cor e o tipo de tinta usados em edifícios também são importantes. Cores claras ajudam a refletir a luz solar, reduzindo o calor absorvido pela construção e contribuindo para a eficiência energética. Cores escuras, por outro lado, tendem a desbotar mais rapidamente em edifícios expostos ao sol.

Conclusão

A pintura comum e a pintura predial possuem objetivos semelhantes, mas enfrentam desafios que são distintos. A pintura predial exige a escolha de materiais mais resistentes, técnicas de aplicação específicas e cuidados com a segurança dos pintores.

Contar com pintores experientes e qualificados para realizar a pintura predial também é fundamental para garantir a durabilidade, a estética e a proteção das estruturas. Se feita da maneira correta, a pintura predial pode durar anos sem necessidade de manutenção, preservando a beleza e a integridade do edifício.